sexta-feira, 1 de abril de 2011

Cachorro!

Há meses atrás, quando estava em dúvida sobre ter um cachorrinho ou não, comecei a escrever um post, que acabei não publicando. Hoje, mais do que nunca meus pensamentos e energia estão voltados para minha Ursinha tão amada, e resolvi publicá-lo a seguir. 

Antes, gostaria de comentar os apuros que passamos. Na última sexta-feira, 25 de março, nossa Ursolina foi castrada. Gostaríamos de ter realizado a castração no verão, mas o anestesista da confiança da veterinária - que por sua vez era da minha confiança - nunca estava disponível. Esperamos alguns meses, o primeiro cio chegou, saiu, até que finalmente ela entrou em contato para a cirurgia. Ok.

Encaramos tudo com a maior naturalidade, sem grandes preocupações, afinal de contas, muitos cachorros passam por isso e tals. No dia a deixei pela manhã na veterinária (vet.), a cirurgia seria pela tarde, me ligaria quando tivesse notícias. A recuperação contou com uma noite mal-dormida, no mais tudo certo. Brincadeiras mil com a Margarita.

Hoje pela manhã o Gus me acordou dizendo para ligar para a vet., a Ursa estava não apenas com os pontos abertos como estava com um pedaço do epíplon para fora da pele. Horrível. Tentei contato sem sucesso com a vet., levamos no Hospital Lorenzoni. Vai ter que abrir, cortar fora, limpar... blá, blá, blá... tem risco de peritonite... O quê? Pela terceira vez em oito meses corremos grande risco de perder nossa cachorra tão querida. Como assim?! 

Ela passou por nova cirurgia hoje pela tarde, está em casa, se recupera bem. A primeira coisa que fez quando chegamos em casa foi devorar sua ração. Depois, soninho. Agora é entupir a fofa com antibióticos e torcer pela recuperação sem problemas.

Sei que sou considerada uma dona hiper coruja, tudo o que ela faz, mesmo as características da raça, são porque eu mimo demais, essa cachorra não tem limites... blá, blá, blá. Se antes tratamos a castração como a coisa mais natural do mundo, sem maior atenção e corujismos, agora com certeza será diferente. Ainda corremos o risco de perdê-la, e com certeza a partir de agora a trataremos como uma convalescente, que é o que ela é. Com tooodos os cuidados e um pouco mais. E que se dane quem achar que "é só um cachorro", "que bobagem" e tudo o mais. 

O que sinto pela minha Ursa, é algo que nunca imaginei sentir antes por animal nenhum. Para mim, a única diferença entre um filho e minha Ursa, é que quando o filho fica doente temos licença do trabalho, já com o cachorro as pessoas acham o "ó" faltar por causa dele.

A seguir, o dito post "esquecido":

Foto que selecionei na época
Está chegando a hora. Hoje, pela milésima vez parei na frente da mesma pet. Entrei. O que aconteceu a seguir posso resumir em: quero MUITO um cachorrinho! Fui brincar no vidro de um simpático yorkshire e senti uma felicidade tão, mas tão grande de ele ter me dado bola e vir todo faceiro pro meu lado, que imediatamente percebi que levar todos os dias para passear será uma tarefa muito válida. Tipo... quais são os outros empedimentos? Xixi e cocô? Nada que não possa ser ensinado ou relevado. Passear, ok, vale a pena. Mesmo com calor, mesmo cansada, mesmo tudo. Estragar os móveis? Acho que não, ele terá brinquedos comprados carinhosamente por mim. Calçados? Não deixar nada ao alcance e idem aos móveis. Não consigo pensar em nenhum motivo grande o suficiente para não ter um cãozinho mimoso, pra latir e dar umas lambidinhas quando me ver.